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Escola Thomaz Espindola
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Dicas de Leitura

  “A menina que roubava livros” (escritor Markus Zusak)… livro ótimo tanto pela história em si, como pela criatividade (é narrado pela morte – incrível), pelos comentários ácidos, pela fofura da protagonista, pelo horror da segunda guerra mundial… eu amei e me surpreendi… bela combinação.

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 O foco principal é mostrar a cultura dos afegãos e o conflito de uma dupla de amigos sendo um rico e um pobre. O livro relata a vida dos personagens desde a infância (que é a época do ocorrido) até o fim de suas vidas.

 

 

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  O livro traz um enigma muito bem criado sobre a família de Sophie Neveu, uma criptógrafa da polícia de Paris. A partir de um segredo deixado por seu avô, Jacques Sauniere, as vidas de Sophie e de Rober Langdon, vivido por Tom Hanks no cinema, se cruzam. Achei o livro tão real - talvez pelo seu embasamento histórico e a mistura de locais reais, personagens reais e fatos ficcionais - que às vezes me pegava pensando se tudo aquilo não aconteceu realmente. Pode? Ele foi tão bem escrito que você quase acredita no que sabe que é ficção!


 


Aniversariantes do Mês

Rede pública está 3 anos atrás da particular

05/07/2010 21:20

05/07/2010 - 07h00

Rede pública está 3 anos atrás da particular

ANTÔNIO GOIS
DO RIO
ANGELA PINHO
DE BRASÍLIA

Apesar de a distância que separa a rede pública e a particular ter caído de 2005 a 2009, um aluno que completa o ensino fundamental em colégio privado sabe, em média, mais que um formado no ensino médio público, com três anos a mais de estudo.

Essas são constatações que podem ser feitas a partir dos resultados do Ideb, principal indicador do MEC de avaliação da qualidade da educação brasileira.

O ministério divulga hoje dados por Estados, municípios e redes. O Ideb agrega num único índice, numa escala que vai de zero a dez, taxas de aprovação de alunos e médias em testes de português e de matemática.

De 2005 a 2009, a diferença entre a rede pública e a particular caiu em todos os níveis pesquisados.

A desigualdade entre as duas redes, no entanto, é gritante ao comparar o quanto um aluno de escola pública aprendeu ao final do ensino médio (antigo 2º grau), em comparação com um da rede privada que finalizou o fundamental (antigo 1º grau).

Como as provas do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica, um dos componentes do Ideb) têm a mesma escala e grau de dificuldade para todas as séries, é possível comparar alunos de diferentes anos.

Em matemática, por exemplo, a média dos estudantes ao final do ensino fundamental na rede privada foi de 294 pontos numa escala de zero a 500. Na pública ao fim do ensino médio, a média é de 266.

Em português, a média foi de 279 pontos em particulares no último ano do ensino fundamental e 262 em públicas ao fim do médio.

Sem surpresas

O sociólogo Simon Schwartzman, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, diz não se surpreender com a distância.

"As escolas privadas têm uma série de vantagens. Podem escolher o aluno, tirar o indisciplinado, têm uma direção com mais autonomia. Nas escolas públicas, isso é mais rígido. Ou seja: se uma escola privada tiver interesse em melhores resultados, dá para trabalhar para isso. Em uma pública, é mais difícil."

Outro ponto a ser considerado é que o nível socioeconômico dos alunos é o fator que, comprovadamente, mais impacto tem nas suas notas. Como os alunos de escolas particulares vêm de famílias mais ricas e escolarizadas, esta diferença não pode ser atribuída apenas ao trabalho da escola.

O presidente da Undime (entidade que representa os secretários municipais de educação), Carlos Eduardo Sanches, diz que, considerando o quanto é gasto por aluno em cada rede, a distância deveria ser maior.

Ele diz que o Fundeb [fundo que distribui recursos públicos por estudante] dá hoje R$ 1.415 por ano por aluno, enquanto uma mensalidade em escola particular já fica, em média, em torno de R$ 800. "É claro que as públicas precisam melhorar, mas, com essa quantidade de recursos, o retrato do sistema privado é que é dramático."

Schwartzman concorda, lembrando que o ensino particular no Brasil, quando comparado com o de outros países no Pisa (exame internacional de avaliação do ensino), deixa a desejar.

"Mesmo as melhores particulares do Brasil são piores do que as dos outros países. São muito orientadas para vestibulares, têm muitas matérias e o mesmo problema com a má formação dos professores no setor público."